terça-feira, 8 de outubro de 2013

'Tropa de prof' faz sucesso em passeata dos professores

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Esta fantasia aí da foto está fazendo o maior sucesso na passeata dos professores, que está acontecendo agora no Centro do Rio. A tropa de choque virou "tropa de prof". Incrível essa capacidade que os nossos queridos professores têm de transformar um limão numa limonada.
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* Ancelmo Gois - in: O Globo - é jornlista

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Manifestantes picham e tentam invadir Câmara Municipal do Rio
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Grupos de manifestantes, ligados ao Black Bloc e com rostos cobertos, que participavam de passeata no Centro do Rio de Janeiro picharam as paredes do lado de fora da Câmara Municipal do Rio, jogaram artefatos semelhantes aos usados nas festas juninas e tentaram atear fogo ao prédio. A manifestação, em defesa da educação, começou de forma pacífica, por volta das 18h, na Igreja da Candelária até a Cinelândia. A maior parte dos manifestantes é formada por grupos de professores municipais, estaduais, estudantes e sindicalistas, que não se envolveram nos atos de pichação e vandalismo.
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A manifestação havia seguido rumo à Avenida Rio Branco, mas já acabou. Um grupo de pessoas, no entanto, permanece no Centro ateando fogo pelas ruas. Cerca de 200 pessoas cercaram a Câmara de Vereadores, atiraram pedrões, fogos e rojões contra as janelas e portões. Os manifestantes tentaram invadir a Câmara e um dos portões de acesso estaria cedendo devido aos explosivos atirados. Durante os protestos, uma banca de jornal foi destruída. O clima ficou tenso ao redor da Câmara, com lançamento de bombas de efeito moral e balas de borracha, por parte da polícia.
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A manifestação, intitulada Um Milhão pela Educação, ocupa toda a área em frente à Câmara e à Biblioteca Nacional. Poucos policiais acompanham o protesto e evitaram se aproximar dos manifestantes na maior parte do tempo. Alguns manifestantes jogaram coquetel molotov nas janelas do prédio, que estão protegidas com chapas de madeira. Outros invadiram agências bancárias na Cinelândia e quebraram as vidraças. As pichações fazem referência ao governador do Rio, Sérgio Cabral, e frases como "Mais livro e menos bomba". Algumas pessoas subiram na fachada do prédio com um cartaz pedindo a libertação da ativista do Greenpeace Ana Paula Maciel, indiciada por pirataria pela Rússia após protesto.
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Uma lei proíbe o uso de máscaras ou cobrir os rostos em protestos no Rio.
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A estudante de pedagogia e direito Gabriela Guedes, participante do protesto, disse que apoia a causa e defende o reajuste dos salários dos docentes. "Sem os professores, nós não temos nenhum tipo de profissional. É muito importante que as pessoas se conscientizem, a população, e os universitários estão também aqui na luta para apoiar essa causa, que é muito digna". Para ela, as manifestações dos últimos meses renderam bons frutos e são uma boa forma de reivindicar direitos, apesar da violência.
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Fonte: Jornal do Brasil com Agência Brasil

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