sexta-feira, 13 de abril de 2012

Reforço no combate às drogas


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Levantamento da Secretaria de Educação aponta que 30% dos professores e 23% dos alunos sabem da presença de tráfico nas unidades de ensino
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Fonte: Jornal de Brasília (DF)
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A proximidade das drogas nas escolas é uma realidade. Levantamento da Secretaria de Educação aponta que 30% dos professores e 23% dos alunos sabem da presença de tráfico nas unidades de ensino. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por sua vez, mostram que, em 2009, 9,8% dos estudantes do 9º ano no Distrito Federal admitiram ter feito uso de entorpecentes ao menos uma vez. Para tentar mudar este quadro, um novo passo foi dado com a assinatura do termo de adesão do Sindicato dos Estabelecimentos das Escolas Particulares de Ensino no Distrito Federal (Sinepe-DF) à campanha Viva a Vida Sem Drogas.
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A iniciativa permitirá que aproximadamente 85 mil alunos sejam atendidos com medidas de conscientização e prevenção por meio de palestras e teatro, promovidos pela Secretaria de Justiça. No ano passado, 40 mil estudantes da rede pública foram beneficiados. A Sejus mira agora também nas crianças de três a sete anos, visando atingi-las desde mais cedo.
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Nas proximidades das escolas, não é difícil flagrar jovens consumindo entorpecentes ou álcool. Por volta das 15h de ontem, em plena luz do dia, um grupo de pelo menos dez estudantes se reuniu em um gramado nas imediações de uma Escola de ensino médio, na Asa Sul, para mais uma tarde de “fumaça”, como afirmam.
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Ouço muita coisa, mas nem sempre a gente leva a sério. Tem muita gente matando a torto e a direito, bebendo, usando uma droga que é legalizada, mas eu nem bebo e muitas vezes sou taxado como criminoso”, diz o estudante M. (nome fictício), de 16 anos. Nas brincadeiras, alguns deles, porém, revelam conhecer os riscos do uso de drogas.
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O adolescente A., de 15 anos, se ofende quando um amigo afirma que ele já teria até mesmo fumado crack. “É doido, é?”, questiona o colega. “Nem chego perto daquela desgraça. Já até usei outras drogas, mas não com a mesma frequência que a maconha”, disse.

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